TERAPIAS


Um acompanhamento médico e terapêutico adequado pode aumentar a longevidade da pessoa que vive com Síndrome de Rett.
O tratamento da síndrome de Rett ajuda a aliviar os sintomas, melhorando a comunicação, a interação social, os movimentos e a qualidade de vida de crianças e adultos com a síndrome.
O tratamento deve ser feito sob o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, incluindo neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e nutricionista, e inclui:


TERAPIA OCUPACIONAL (T.O.) / FISIOTERAPIA

A Terapia Ocupacional avalia a criança/jovem como um ser bio-psico-social (ser ocupacional), integrado numa família e nos seus diferentes contextos, ajudando a traçar um projeto de vida.
A intervenção do Terapeuta Ocupacional junto da pessoa com Síndrome de Rett, deverá iniciar-se precocemente e preferencialmente aquando dos primeiros sinais de regressão física e neurológica.
Terapia Ocupacional intervém procurando formas de intervenção adequadas e eficazes para proporcionar uma melhoria na qualidade de vida, ajudando no treino de independência das atividades da vida diária e nas atividades recreativas e de lazer, estudando e adequando produtos de apoio, que ajudem a minimizar dificuldades.

A fisioterapia é considerada especialmente útil no tratamento de problemas relacionados às funções motoras, tônus ​​muscular, movimentos das mãos, dificuldades de aprendizagem, problemas respiratórios, deformidades ósseas e irregularidades cardiovasculares. O objetivo da fisioterapia é melhorar gradualmente a mobilidade, coordenação e equilíbrio para ajudar os pacientes com síndrome de Rett a obter maior controle sobre o movimento e maior independência.

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TERAPIA DA FALA

Com o decorrer do tempo, existe um declínio da capacidade de verbalização, assim como das competências sociais, o que torna difícil para a criança com esta síndrome se comunicar. A realização de gestos e expressões faciais, também está dificultada, visto que a capacidade motora para a realização de movimentos está comprometida.
Por este motivo, uma das grandes áreas de intervenção na síndrome de Rett é a comunicação e a implementação de um sistema de comunicação aumentativo e alternativo.
Os sistemas de comunicação podem ser de baixa tecnologia, como por exemplo, tabelas ou cadernos de comunicação, ou de alta tecnologia, quando a utilização destas tabelas é feita através de softwares específicos.
É frequente a utilização do sistema de eyetracking, ou seja, de rastreamento ocular, para permitir o acesso ao computador.

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MUSICOTERAPIA

A musicoterapia se refere ao uso da música como uma intervenção clínica para desenvolver, melhorar ou restaurar défices funcionais.
A pesquisa mostrou que a música tem um efeito direto sobre as células cerebrais, sincronizando sua atividade e promovendo a neuroplasticidade, que é definida como a capacidade do cérebro de se reorganizar formando novas conexões entre as células nervosas em resposta ao aprendizado ou a estímulos externos.


HIDROTERAPIA

A hidroterapia usa atividades na água como um método de intervenção clínica para melhorar ou restaurar as habilidades funcionais em pacientes com Síndrome de Rett.
Essas atividades geralmente são realizadas em piscinas, banheiras, chuveiros ou tanques de imersão de corpo inteiro. Este tipo de terapia visa promover o relaxamento, melhorar a circulação, restaurar a mobilidade, fortalecer os músculos, melhorar a marcha e a coordenação e proporcionar recreação.


HIPOTERAPIA

A hipoterapia usa os movimentos do cavalo (variáveis, rítmicos e repetitivos) como ferramenta terapêutica, pois cada músculo do corpo do cavaleiro deve responder aos movimentos do animal.
Desta forma ajuda a pessoa com SR a melhorar o equilíbrio, a coordenação, a postura, a motricidade fina e a articulação, bem como a consciência, o relaxamento, a socialização e as habilidades cognitivas.


"Pessoas que vivem com Síndrome de Rett devem ser regularmente acompanhadas em pediatria até à adolescência e em clínica geral na fase adulta.
Cabe a esses médicos ter uma visão geral do estado de saúde do seu paciente e orientar a família para médicos especialistas em determinadas áreas, através de uma equipa interdisciplinar.
Por isso é tão importante que pediatras e clínicos gerais conheçam a Síndrome de Rett."

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