Adaptações e produtos de apoio


Para cada pessoa com SR devem ser escolhidas as melhores alternativas de apoio, de modo a minimizar o impacto da doença.
Todos os produtos de apoio necessitam de uma avaliação técnica especializada.


Posicionamento, Mobilidade e Comunicação

Alguns exemplos:


Atividades da vida diária e Ortóteses

Alguns exemplos:


Estratégias

Alterações no sono

São comuns na SR e condicionam a atenção/concentração, aprendizagem, o comportamento, entre outros.

  • Criar uma rotina de sono (horário fixo para deitar e levantar)
  • Reduzir os estímulos visuais e sonoros (ambiente calmo)
  • Movimentos estereotipados das mãos, como movimentos de torcer, esfregar ou bater palmas;
  • Controlar sestas diurnas
  • Não expôr a ecrãs na meia hora antecedente ao deitar
  • Utilizar música relaxante no momento anterior ao dormir


Atividade física

Dada a condição progressiva da doença, deve-se procurar manter a atividade física (ex. caminhadas, piscina,...), sempre que possível, para estimular e manter competências motoras, como a mobilidade, postura e amplitude articular.



Fisioterapia

Exercícios mais específicos devem ser realizados por um especialista (Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional e/ou Psicomotricista). A atividade física pode ajudar a melhorar a função cognitiva e potenciar a autonomia.



Educação

É muito importante a integração da criança precocemente em contexto escolar, para o seu desenvolvimento socio emocional e aprendizagens.
Uma relação próxima e estreita entre família, comunidade educativa e terapêutica é essencial pela troca de estratégias para o desenvolvimento das competências motoras, cognitivas, sociais, ...



Alimentação

Mastigação e Deglutição

Os processos de mastigação e deglutição dependem da função motora.
Na pessoa com SR estes podem estar afetados, dificultando a formação do conteúdo alimentar e o transporte do mesmo até ao estômago.
Sendo que o processo de alimentação depende das funções motoras individuais, deve sempre ser avaliada pela equipa técnica, em conjunto com os cuidadores, as características da refeição (pedaços maiores ou menores; consistência sólida, pastosa, líquida, ...).
Um posicionamento adequado é fundamental para facilitar o processão de mastigação e deglutição.
Sempre que possível deve-se incentivar a autonomia.
É importante adequar os utensílios usados durante a refeição às especificidades de cada pessoa. Avaliar a necessidade de um copo recortado, tamanho e forma dos talheres, uso de antiderrapante, entre outros, são aspetos importantes no sucesso da alimentação na SR.

Comunicação e Participação

Na refeição deve haver momentos de interação, onde a comunicação e a oportunidade de escolha devem ser mantidas. Para este efeito pode usar-se um caderno de comunicação alternativa e aumentativa, por exemplo.

Formação dos intervenientes

Nessa formação devem ser passadas estratégias especificas para o posicionamento, movimento da colher, identificação de sinais de cansaço, apneias e hiperventilação, atuação em casos de engasgamento, ...
Outras estratégias são aplicáveis no caso do uso de sonda.




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